Vou contar uma historinha rápida: foi no começo dos anos 1990, que o casal de médicos canadenses Jean e Alastair Carruthers apresentaram à comunidade científica estudos que tornaram a toxina botulínica (botox) popular por sua capacidade de diminuir contrações musculares e reduzir rugas de determinadas áreas.
Quer saber como esse processo acontece?
A toxina é produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que se liga a neurotransmissores, provocando relaxamento por um certo período (que depende de pessoa para pessoa) em determinados músculos. Mas com o passar do tempo, descobriu-se também a eficácia da toxina para outros fins que não só o de amenizar as rugas. Essas aplicações são mais novas e chamadas de “microbotox”. Nesses casos que vou contar abaixo, a dose de toxina aplicada é mais diluída do que a usada na correção de rugas.
Para controlar o suor excessivo
Quem sofre com suor excessivo nas axilas, pés e mãos também pode fazer uso da toxina. Mas é preciso fazer a reaplicação de seis em seis meses pelo menos, para que o eficácia continue alta. Isso se o quadro não estiver relacionado a outras patologias, como alterações na tireoide.
Dê um tempo na vermelhidão
Quem é diagnosticado com rosácea (quando a pele do rosto fica muito vermelha) também pode se beneficiar da toxina, que pode diminuir as contrações dos vasos da face e possíveis desconfortos.
Xô aos poros dilatados
Já para as pacientes com poros muito dilatados, também recomendo a substância que ajuda na construção da glândula sebácea.